





DIA DO FORRÓ EM SÃO MIGUEL PAULISTA
Nos dias 19 e 18 de dezembro aconteceu uma intensa programação cultural em homenagem ao Dia do Forró em São Paulo, a cidade com maior número de migrantes nordestinos do país.
O evento aconteceu em São Miguel Paulista na Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra conhecida como PRAÇA DO FORRÓ das 10h às 22h. Idealizado pelo Instituto SP Forró e realizado Secretária Municipal de Cultura e Prefeitura de São Paulo após reunião com a secretária de cultura, Aline Torres, e seu assessor, Diogo Leite.
O evento contou com uma megaestrutura de palco, som, luz, tendas de apoio, duas ambulâncias e tendas com camarins e suporte da Polícia Militar, GCM, bombeiros e subprefeitura de São Miguel.
O Dia Nacional do Forró é celebrado em 13 de dezembro, quando também é comemorado o aniversário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Esta data tem como objetivo contribuir para a valorização e preservação da cultura tradicional nordestina celebrada por nordestinos, descendentes e amantes desta cultura tão rica.
Importante ressaltar que em 09/12/2021 as Matrizes Tradicionais do Forró foram reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
O forró congrega diversos gêneros musicais de origem nordestina, do qual fazem parte o baião, o xaxado, o chamego, o coco, o arrasta-pé e o xote.
O SP Forró atua na cidade de São Paulo desde 2017. Somando às ações culturais do coletivo já passaram mais de 50 grupos, entre mestres de cultura, professores de dança, artistas, trios, músicos, produtores e amantes do forró. Temos como objetivo fortalecer e unir os artistas que promovem a cultura nordestina e trazer aos moradores da capital o resgate das raízes históricas dos migrantes nordestinos, que fizeram e ainda fazem parte do desenvolvimento social e econômico de São Paulo.
Programação do Evento Local:
Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra - Praça do Forró São Miguel Paulista .
Realização: Prefeitura de São Paulo / Secretaria Municipal de Cultura
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Programação
18 DE DEZEMBRO | SÁBADO
18/dez - 10:00
FABINHO ZABUMBÃO
18/dez - 11:10
BANDA SEVERINA
18/dez - 12:20
TRIO DA LUA convida VALENTINA
18/dez - 13:30
TRIO AMIZADE convida TÉO DOS OITO BAIXOS
18/dez - 14h30
FORRÓ DOS RATOS – DISCOTECAGEM EM VINIL
18/dez - 14:40
TRIO BEIJO DE MOÇA convida MARLENE ANDRADE
18/dez - 15:50
AZULINHO DE CARUARU convida LIV MORAES
18/dez - 17:00
TRIO NORDESTINO convida ANASTÁCIA
18/dez - 18:00 as 20:00
BICHO de PÉ convida MARCELO JENECI
18/dez - 21:00
JORGE DE ALTINHO
19 DE DEZEMBRO | DOMINGO
19/dez - 13:00
NEIDE GARAPÉ
19/dez - 13:50
BANDO DE RÉGIA
19/dez - 14:40
CECIRO CORDEIRO convida DIVA DOS OITO BAIXOS
19/dez - 14h40
FORRÓ DOS RATOS – DISCOTECAGEM EM VINIL
19/dez - 15:30
TRIO SABIÁ convida CACÁ LOPES
19/dez - 16:20
TRIO FLÔR DE MUSSAMBÊ convida BILL RAMOS
19/dez - 17:10
ENOK VIRGULINO
19/dez - 20:00
RASTAPÉ convida JANAYNA PEREIRA
19/dez - 21:00
BANDA FALAMANSA








O voo de Azulinho, o filho do mestre Azulão
Ainda criança, aos 11 anos, o menino Alexandre estava atrás do palco quando ouviu o chamado. "Agora, com vocês, o filho de Dona Azuloa: Azulinho!". A ordem do pai para assumir o microfone não podia ser desobedecida. Com as pernas trêmulas, foi lá na frente, encarou o público e cantou. Assim foi a "estreia" solo de um arsta predesnado à herança arsca de um dos maiores nomes do forró, o Mestre Azulão.
Nascido em 13 de dezembro de 1985, dia de Santa Luzia e ainda nascimento de ninguém menos do que Luiz Gonzaga, Alexandre Lima confirma que sua estrada está sendo traçada sob a bênção do pai e a tradição do forró. Tanto que em 2014 ele consagra seu espaço no mercado fonográfico com o segundo disco da carreira, Forró made in Caruaru.
O tulo do disco é fiel à produção. Gravado e mixado, com capa e encarte produzidos na mais famosa cidade do Agreste pernambucano, o álbum também traz Azulinho interpretando um me de novos e velhos compositores da região. “No universo do forró existe muita gente boa. Só falta espaço para que todos mostrem seus talentos", diz Azulinho, que esteve à frente da produção musical e execuva do disco. A capa do álbum traz ilustração de Pintura Bura, também arsta caruaruense.
O disco, com doze faixas, revela que Azulinho segue de fato os caminhos de Azulão. «É um disco que traz modernidade para o forró. Mas nada daquela coisa eslizada. Vivi dentro de uma tradição da sanfona e ela é prioridade em meu trabalho", afirma. Nascido e criado no Morro do Bom Jesus, bairro de São Francisco, em Caruaru, Azulinho sabe bem o legado que carrega e a responsabilidade de ser filho de Azulão.
Nas ruas de Caruaru, não existe um músico mais popular do que o velho Azulão, que aos 74 anos, fala com todos que o cumprimenta e se dedica ao bom humor e simpaa. "O meu tempo passou. E foi bom. Agora é a vez dele", mira para o filho e emenda. "Depois de Azulinho, vem aquele alí", diz apontando para o pequeninho Alexandre Filho, herdeiro de Azulinho, que com apenas dois anos toca um triângulo rimado e já foi bazado pelo avô de Menino Azulão.
O primeiro disco, de 2010, Azulinho, o filho do Azulão, teve uma pequena ragem e não chegou ao mercado, sendo vendido apenas em Caruaru e ulizado como material de divulgação do arsta. Já Forró made in Caruaru já encontra-se à venda nas principais lojas do ramo.



